segunda-feira, 26 de março de 2012

TEMPOS DE PAZ

Após acordar em horário impróprio para um proletário da educação, certamente era domingo, mas como sempre sem muitas opções para o mesmo, segui o convencimento trágico da senhora minha esposa, que mostrou-se extremamente aborrecida por não mais dividir a tarefa de cozinhar nos finais de semana, o que certamente faço com prazer e preguiça. Após tal refeição, de sobremesa desceu-me guela abaixo um filme longa metragem rodado inteiramente em, sei lá, acredito eu ser em super oito, pois a imagem caracterizava os anos quarenta e toda a melancolia, medo e ceticismo que a época envolvia em todos os sentidos.
A posposta do filme, que foi inserido no aparelho por acaso, inicialmente não me soou muito bem para a tarde fria do inverno de 2011, logo após um almoço repleto de carboidrato e frituras. O filme, brilhantemente dirigido por Daniel Filho e composto de grandes e celebres como Dan Scubas e Tony Ramos, demonstra força e coragem para entrar dentro do assunto pós-guerra mundial, mas não das demais formas como sempre as vi sendo interpretadas, desta vez havia singeleza no ar, uma forte carga de dramatização, realidade e fidelidade de imagem, texto e figurino e o que a poucos minutos demonstrava desconfiança, passou a ganhar minha atenção e o silencio penetrante de minha senhora, que deitada no sofá da sala rendia-se ao encanto da película e já esquecendo-se do desejo de um outro filme qualquer para matar o vazio da tarde.
Quem tem o papel principal? O fracassado homem do governo que fora enviando para um caz distante para assim guardar seus segredos de torturador e capacho dos donos da razão da verdade brasileira que já fizeram e aconteceram nesta terra, ‘que diga de passagem ainda continua capengando em suas leis’.
Será que o ator principal era o estrangeiro? Mas que estrangeiro era este afinal? Vamos por parte, o estrangeiro era um polonês, que era agricultor. Mesmo sem exercer a profissão um dia se quer, já desiste da mesma pois descobre a bela da arte na realidade de interpreta-la, isto ele soube fazer muito bem ao apostar sua permanência no Brasil com o homem que torturava com pimenta no anus e moendo as mãos do medico que salvou a vida de sua irmã.
Aprendi com esta falsa película em super oito e real historia das tristes e amargas lembranças trágicas da sujeira que ainda esconde-se debaixo do tapete desta nação, que esquecer às vezes é necessário, mas esqueçamos de uma forma sensata e não apenas nas fugas impostas pelas possibilidades enganozas que fantasiamos dentro de nós mesmos. O medo, a dor e a decepção podem ser encontradas dos dois lados enquanto achamos que aparte sofredora do fato encontra-se somente dentro de mim.
Somos todos uma missigenzação de tragédias e sofrimentos, de formas trágicas a bifurcação da vida nos trouxe até este lugar um dia e por alguém que se quer conhecemos, pois não somos adeptos a lembraças e raízes. Mas adotamos a idéia de sermos filhos desta nação, se não por origem e de direito, por adoção. O filme termina sua bela historia, relembrando alguns personagens brilhantes que fizeram parte deste mosaico de culturas, idéias, crenças e talentos que compõe hoje este país. E somente graças as milhares de pessoas empurradas, cuspidas e arrastadas para esta ‘patria amada, salve, salve’ é que ela se tornou um lugar onde nós sabemos que é nosso chão, mesmo não nos pertencendo.

Por Wanderson Cleiton do Carmo

Violencia contra a mulher

A violência contra a mulher é um dos fenômenos sócias mais absurdos e inaceitáveis. É uma tática consciente para obter poder e controle sobre a mulher. Quando acontece em ambiente familiar é uma fonte de medo, dano físico e psicológico à mulher e também às crianças, incluindo todos tipos de ameaças e privação de liberdade. A violência contra a mulher não é doença genética, nem conseqüência de alcoolismo, drogas, estresse ou raiva descontrolada, tampouco conseqüência do comportamento da vítima ou da pobreza.A violência contra a mulher é fruto da desigualdade entre homens e mulheres. Vamos acabar com a desigualdade! Vamos acabar com a violência contra a mulher!
No Brasil, há mais de três décadas, as mulheres denunciam e tentam dar visibilidade a essa situação. Neste período o país participou de várias convenções e assinou diversos tratados em prol da redução da violência doméstica e de gênero. Este ano o Governo Federal lançou um Plano Nacional de Prevenção e Redução da Violência Doméstica e de Gênero. Porém, todas estas iniciativas ainda não tem desencadeado um processo de mudança que de fato supere a violência contra a mulher.
É fato que, em nosso contexto de tantas contradições sócio-econômicas, as mulheres são vítimas de violência tanto quanto os homens. Mas a situação das mulheres é ainda agravada pela violência sexista.
Em nosso país grande número de mulheres vive em situação de violência física e psicológica (63% das mulheres brasileiras já sofreu algum tipo de violência) e, especialmente, a violência doméstica (75% dos casos de violência contra a mulheres e crianças acontecem no âmbito familiar). A casa, espaço da família, antes considerada lugar de proteção passa a ser um local de risco para as mulheres e crianças. O alto índice de conflitos doméstico já destruiu o mito do "lar, doce lar". As expressões mais terríveis da violência contra a mulher estão situadas na casa que já foi o espaço de maior proteção e abrigo.

VERDADE

A palavra verdade pode ter vários significados, desde “ser o caso”, “estar de acordo com os fatos ou a realidade”, ou ainda ser fiel às origens ou a um padrão. Usos mais antigos abarcavam o sentido de fidelidade, constância ou sinceridade em atos, palavras e caráter. Assim, "a verdade" pode significar o que é real ou possivelmente real dentro de um sistema de valores. Esta qualificação implica o imaginário, a realidade e a ficção, questões centrais tanto em antropologia cultural, artes, filosofia e a própria razão. Como não há um consenso entre filósofos e acadêmicos, várias teorias e visões a cerca da verdade existem e continuam sendo debatidas.
Para Nietzsche, por exemplo, a verdade é um ponto de vista. Ele não define nem aceita definição da verdade, porque não se pode alcançar uma certeza sobre a definição do oposto da mentira. Daí seu texto "como filosofar com o martelo". Mas para a filosofia de René Descartes a certeza é o critério da verdade. Quem concorda sinceramente com uma frase está alegando que ela é verdadeira. A filosofia estuda a verdade de diversas maneiras. A metafísica se ocupa da natureza da verdade. A lógica se ocupa da preservação da verdade. A epistemologia se ocupa do conhecimento da verdade.
O primeiro problema para os filósofos é estabelecer que tipo de coisa é verdadeira ou falsa, qual o portador da verdade (em inglês truth-bearer). Depois há o problema de se explicar o que torna verdadeiro ou falso o portador da verdade. Há teorias robustas que tratam a verdade como uma propriedade. E há teorias deflacionárias, para as quais a verdade é apenas uma ferramenta conveniente da nossa linguagem. Desenvolvimentos da lógica formal trazem alguma luz sobre o modo como nos ocupamos da verdade nas linguagens naturais e em linguagens formais.
Há ainda o problema epistemológico do conhecimento da verdade. O modo como sabemos que estamos com dor de dente é diferente do modo como sabemos que o livro está sobre a mesa. A dor de dente é subjetiva, talvez determinada pela introspecção. O fato do livro estar sobre a mesa é objetivo, determinado pela percepção, por observações que podem ser partilhadas com outras pessoas, por raciocínios e cálculos. Há ainda a distinção entre verdades relativas à posição de alguém e verdades absolutas. Filósofos analíticos apontam que a visão relativista é facilmente refutável. A refutação do relativismo, como Aquino colocou, basea-se no fato de que é difícil para alguém declarar o relativismo sem se colocar fora ou acima da declaração. Isso acontece por que se uma pessoa declara que "Todas as verdades são relativas", aparece a dúvida se essa afirmação é ou não é relativa. Se a declaração não é relativa; então, ela se auto-refuta. Ela se refuta por que a declaração encontra uma verdade sobre relativismo que determina que uma importante verdade relativista não é relativa. Por que a declaração não é relativa, o ouvinte é forçado a concluir que a declaração "Todas as verdades são relativas" é uma declaração falsa. Por outro lado, se todas as verdades são relativas, incluindo a afirmação de que "Todas as verdades são relativas", nesse caso, se for relativa aos desejos do ouvinte, então, se ele não quer acreditar que "Todas as verdades são relativas", ele não é obrigado a crer na afirmação.Nesse caso é o desejo dele contra o desejo de quem afirma. Por que as verdades são relativas, ele é livre para acreditar em qualquer varição da verdade. Ele pode, inclusive, crer que "Todas as verdades são absolutas"

SOCIALISMO

Socialismo refere-se a qualquer uma das várias teorias de organização econômica advogando a propriedade pública ou coletiva e administração dos meios de produção e distribuição de bens e de uma sociedade caracterizada pela igualdade de oportunidades/meios para todos os indivíduos com um método mais igualitário de compensação. O socialismo moderno surgiu no final do século XVIII tendo origem na classe intelectual e nos movimentos políticos da classe trabalhadora que criticavam os efeitos da industrialização e da sociedade sobre a propriedade privada. Karl Marx afirmava que o socialismo seria alcançado através da luta de classes e de uma revolução do proletariado, tornando-se a fase de transição do capitalismo para o comunismo.
A maioria dos socialistas possuem a opinião de que o capitalismo concentra injustamente a riqueza e o poder nas mãos de um pequeno segmento da sociedade que controla o capital e deriva a sua riqueza através da exploração, criando uma sociedade desigual, que não oferece oportunidades iguais para todos a fim de maximizar suas potencialidades. Friedrich Engels, um dos fundadores da teoria socialista moderna, e o socialista utópico Henri di Saint Simon defendem a criação de uma sociedade que permite a aplicação generalizada das tecnologias modernas de racionalização da atividade econômica, eliminando a anarquia na produção do capitalismo. Isto irá permitir que a riqueza e o poder sejam distribuídos com base na quantidade de trabalho despendido na produção, embora não haja discordância entre os socialistas sobre como e em que medida isso poderia ser conseguido.
O socialismo não é uma filosofia concreta da doutrina fixa e programa; seus ramos defendem um certo grau de intervencionismo social e racionalização económica (geralmente sob a forma de planejamento econômico), às vezes opostos entre si. Uma característica de divisão do movimento socialista é a divisão entre reformistas e revolucionários sobre como uma economia socialista deveria ser estabelecida. Alguns socialistas defendem a nacionalização completa dos meios de produção, distribuição e troca, outros defendem o controle estatal do capital no âmbito de uma economia de mercado.

DOAÇÃO DE SANGUE

Doação de sangue é o processo pelo qual um doador voluntário tem seu sangue coletado para armazenamento em um banco de sangue ou hemocentro para um uso subsequente em uma transfusão de sangue. Trata-se de um processo de fundamental importância para o funcionamento de um hospital ou centro de saúde. O dia 27 de março é o dia do doador de Sangue. Existem algumas poucas religiões que não aceitam doação ou a transfusão de sangue. No Brasil, qualquer pessoa pode doar, desde que tenham entre 16 anos e 65 anos, peso acima de 50 kg, não ser usuário de drogas ou portador de alguma doença transmissível.

1)- Qual a postura de sua religião para a doação de sangue?
2)- Quais os benefícios para a doação?
3)- Qual a importância de se tornar doador?
4)- Descreva sobre a generosidade ao doar sangue: