quinta-feira, 10 de março de 2011

Outro verão, tudo igual.

Em nosso país o verão, além do sol maravilhoso, tem também as chuvas, que se tornam mais intensas neste período. Invariavelmente ocorrem desastres cuja fórmula mistura fatores como índices pluviométricos acima da média, habitações em locais de risco e falhas nas fiscalizações públicas. Em 2011, não foi diferente, vários estados como: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina, foram castigados pelo mau tempo e infelizmente, centenas de mortes ocorreram por desabamentos ou deslizamentos. Os governos municipais defendem-se, dizendo que faltam recursos para remover centenas de famílias que em décadas passadas invadiram áreas de risco ou há capacidade técnica insuficiente para mapear o problema e planejar as ações. Já os governos estaduais e federal, não apresentam medidas realmente eficazes para o problema e esperam o pior acontecer para tentar apresentar alguma medida. Quanto ao povo brasileiro, esse sim, demonstra todos os anos sua solidariedade, humanismo, respeito e amor ao próximo. Tristemente vamos aguardar o próximo ano para contabilizarmos os prejuízos de uma nova tragédia.

1- As tragédias anuais no país são conseqüências do clima, do governo ou do povo? Comente:
2- Quais as medidas preventivas poderiam ser tomadas?
3- Qual o papel da preservação ambiental nesta questão?
4- Faça um comentário sobre o que foi divulgado nos meios de imprensa sobre a tragédia deste ano no Rio de Janeiro:

Mitologia Grega

Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo ou gerar poder sobre o povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral. Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia Antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos, políticos e culturais. Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram: Heróis: seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos: Herácles ou Hércules e Aquiles. Ninfas: seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade. Sátiros: figura com corpo de homem, chifres e patas de bode. Centauros: corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo. Sereias: mulheres com metade do corpo de peixe atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes. Górgonas: mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa. Quimeras: mistura de leão e cabra, soltavam fogo pelas ventas.

1- Faça uma síntese do texto acima:
2- O que é a mitologia grega?
3- Quais eram as finalidades da mitologia?
4- Explique como a mitologia era usada de forma manipuladora:
5- Qual a importância da mitologia nos dias atuais?
6- Como a mitologia influenciou a religião?
7- De exemplos de como a mitologia influencia sua vida:

FILOSOFANDO

A filosofia é diferente das outras disciplinas, porque para estudar filosofia é necessário fazer filosofia. Para entender a filosofia é necessário que nos entreguemos à argumentação filosófica (argumentar é apresentar razões que conduzem a uma conclusão). A disciplina e diretamente ligada as razoes humanas e a maior função do filosofo é pensar, criticar, analisar, argumentar e emitir um comentário sobre questões simples ou complexas da própria vida. A filosofia é uma disciplina intelectual que utiliza métodos racionais e críticos. Procurando definir o mundo e busca respostas para questões fundamentais, como: a vida e a morte, a existência, os valores do ser humano e as mais diversas indagações sociais. A disciplina é ampla, podendo ser à base do pensamento de qualquer assunto ou questão. A palavra vem do grego e quer dizer: Amor à sabedoria. Surgiu por volta do século VI a.C. na Grécia, e é considerada a base para todas as outras disciplinas, já que foi a primeira. Investigação, argumentação, análise, discussão, reflexão, idéias, mundo, Homem, sociedade, religião, curiosidade, compreensão, questionamento, realidade, critica, estética, artes, tradição e centenas de outros assuntos irão fazer parte a partir de agora do nosso dia a dia. Bem vindo ao mundo do pensamento.

Educação religiosa

A aula de E. R é um espaço que temos dentro da escola para a reflexão dos valores humanos, descobrindo assim o valor da própria vida e a necessidade do respeito às diferenças existentes na sociedade, aprendendo desta forma a amar e cuidar do próximo. A E. R fortalece nosso caráter de cidadão, nossa ética e solidariedade, alem de desenvolver o espírito de participação e responsabilidade para preservarmos nossa família, a paz, os amigos, o meio ambiente e a fé. A disciplina ensina o respeito às religiões, as crenças, as preferências e a cultura individual de cada ser humano.

1- O que é a Educação Religiosa?
2- O que podemos aprender com disciplina?
3- O que é ‘caráter de cidadão’?
4- O que podemos definir como ‘espírito de participação’?
5- Cite exemplos de como podemos valorizar a vida:
6- Qual a importância de respeitarmos as religiões?

A CAVERNA DE PLATÃO (o mito da caverna)

Imagine um grupo de pessoas que habita o interior de uma caverna subterrânea, estando todas de costas para a entrada da caverna e acorrentadas pelo pescoço e pés, de sorte que tudo o que vêem é a parede da caverna. Atrás delas ergue-se um muro alto e por trás desse muro passam figuras de formas humanas sustentando outras figuras que se elevam para além da borda do muro. Como há uma fogueira queimando atrás dessas figuras, elas projetam sombras na parede da caverna. Assim, a única coisa que as pessoas da caverna podem ver é este “teatro de sombras”. E como essas pessoas estão ali desde que nasceram elas acham que as sombras que vêem são as únicas coisas que existem. Imagine agora que um desses habitantes da caverna consiga se libertar daquela prisão. Primeiramente ele se pergunta de onde vêm aquelas sombras projetadas na parede da caverna. Depois consegue se libertar dos grilhões que o prendem. E o que acontece quando ele se vira para as figuras que se elevam para além da borda do muro? Primeiro, a luz é tão intensa que ele não consegue enxergar nada. Depois, a precisão dos contornos das figuras, de que ele até então só via as sombras, ofusca a sua visão. Se ele conseguir escalar o muro e passar pelo fogo para poder sair da caverna, terá mais dificuldade ainda para enxergar devido à abundância de luz. Mas depois de esfregar os olhos, ele verá como tudo é bonito. Pela primeira vez verá cores e contornos precisos; verá animais e flores de verdade, de que as figuras na parede da caverna não passam de imitações baratas. Suponhamos, então, que ele comece a se perguntar de onde vêm os animais e as flores. Ele vê o Sol brilhando no céu e entende que o Sol dá vida às flores e aos animais da natureza, assim como também era graças ao fogo da caverna que ele podia ver as sombras refletidas na parede. Agora, o feliz habitante das cavernas pode andar livremente pela natureza, desfrutando da liberdade que acabara de conquistar. Mas as outras pessoas que ainda continuam lá dentro da caverna não lhe saem da cabeça. E por isso ele decide voltar. Assim que chega lá, ele tenta explicar aos outros que as sombras na parede não passam de trêmulas imitações da realidade. Mas ninguém acredita nele. As pessoas apontam para a parede da caverna e dizem que aquilo que vêem é tudo o que existe; é a única verdade que existe; é a realidade. Por fim, acabam matando aquele que retornou para dizer-lhes um monte de "mentiras".