segunda-feira, 8 de março de 2010

A Mulher na Filosofia


A importância social das mulheres enquanto seres que pensam foi e permanece sendo um desafio para que haja um equilíbrio no relacionamento homem/mulher. A mitologia grega destaca as mulheres na figura de suas deusas. No cristianismo a mulher recebe um respeito intrigante para os homens da época. Para a história combinar idéias, formar pensamentos, sempre foi julgado um direito pertinente aos homens, mas mesmo com tanta discriminação as mulheres conseguiram garantir uma pequena participação das mulheres na vida acadêmica.
- Na visão de Pitágoras a mulher era vista como um ser que se originou das
- Platão já detinha um pensamento diverso, as mulheres eram tão capazes de administrar quanto o homem, pois detinham a mesma razão que os homens;
- Aristóteles via a mulher como um homem não completo;
- Para São Tomás de Aquino a mulher foi moldada das costelas de um homem, portanto sua alma tinha a mesma importância que a do homem;
- Para Hegel a desordem existente entre um homem e uma mulher é igual a que há entre um animal e uma planta, sendo que o animal se identifica mais com o homem e a planta se molda mais com a mulher. Embora a discriminação sofrida pelas mulheres no caminho da filosofia é notável, certas mulheres se enfatizaram como criaturas humanas que procuraram pela sabedoria e trilharam os passos da ciência. No século XX há uma evidência especial a algumas filósofas importantes. Dentre elas, podemos citar Hannah Arendt, Simone Weil, Edith Stein, Mari Zambrano e Rosa Luxemburgo. Estas mulheres, contestando a ordem patriarcal de sua época, tornaram-se filósofas admiráveis e, sem dúvida, colaboraram terminantemente para a constituição do conhecimento.